
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Inspiração e transpiração

terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O que eu estou fazendo aqui?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Trechinho de mim

terça-feira, 11 de novembro de 2008
Como parecer louco na sociedade moderna

- Aperte os botões do elevador e finja que eles dão choque
- Deixe cair sua caneta e espere até alguém se oferecer para pega-lá. Então grite: "Ei, é minha!”
- Traga uma câmera e tire fotos de todos no elevador
- Traga uma mesa para dentro do elevador e quando alguém entrar, pergunte se marcaram hora (essa precisa de uma pré-produçãozinha!)
- Leve um 'Banco Imobiliário' e pergunte para as pessoas se elas querem jogar
- Pergunte: "Você sentiu isso?”
- Fique bem perto de alguém e fungue o seu cangote de vez em quando
- Quando a porta se fechar, fale: "Tudo bem. Não entre em pânico, ela abrirá novamente.”
- Mate moscas que não existem
- Diga às pessoas que você pode ver sua aura
- Grite: "Abraço grupal!", então as force (faça isso quando tiver com um amigo. Vai ficar mais fácil)
- Faça caretas dolorosamente enquanto bate na sua testa e murmure: "Calem a boca, todos vocês, calem a boca!"
- Abra sua bolsa e, enquanto olha dentro dela, pergunte: “Tem ar suficiente aí dentro?”
- Fique quieto e parado no canto do elevador, encarando a parede (adoro fazer esse!!!)
- Encare outro passageiro por um tempo e grite com horror: "Você é um deles!", e recue devagar
- Escute as paredes do elevador com seu estetoscópio (é claro que, se você não é médico, você não terá um desses no meio das suas coisas... Mas se tiver, já sabe como usá-lo a partir de agora!)
- Faça barulhos de explosão quando alguém apertar um botão
- Encare outro passageiro por um tempo e fale: "Estou usando meias novas" (fiz esse hoje!!!)
- Desenhe um pequeno quadrado no chão com giz e diga para os outros: "Este é o meu espaço" (seguindo o estilo 'cada um no seu quadrado')
- Quando chegar no seu andar, abra a porta e grite: "Estou livre!!!"
Faça tudo como se fosse muito normal e saia do elevador como se nada tivesse acontecido.
Entendido?
Bom, me chamem do que quiser... Não posso esperar muitos elogios depois de um post desses... hahaha
Sem lá muito pudor, mas sempre com muita vontade de fazer cada instantinho ser mais divertido que o anterior... Essa sou eu, meus caros!
Ah! Vocês terão o prazer de ter outras dicas geniais (ha!), como essas (ha! ha!), num próximo post... Demais, não? Vocês não perdem por esperar! (Na verdade, perdem, sim! Vão fazer outras coisas!)
Se bem que pode ser que eu desencane e não escreva nunca mais sobre isso (se eu bem me conheço, é isso que acabará acontecendo - geminiana... começa, mas não termina...).
Não se melindrem! Muitas dessas 20 que escrevi acima podem ser feitas em qualquer lugar, não só em elevadores.
Usem a criatividade e libertem-se!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
...cause you're there for me too

Sou louca, maníaca e compulsiva por eles. Sou mesmo. E não me canso mesmo sabendo qual será a cena seguinte, a fala seguinte.
Como ando assistindo pelo menos uns 4 episódios por madrugada, eu tenho sonhado muito com "I'll be there for you...". É a trilha sonora dos meus sonhos. Sonhos os quais, vira e mexe, encontro um personagem de 'Friends' perdido. E na minha última noite, que foi muito mal dormida e agitada por sinal, lá estava ele: CHANDLER. Meu preferido.
Sim, também morro de rir com a imensa esperteza de Joey e com o mundo paralelo chamado Phoebe. Mas o Chandler... foi Bing à primeira vista! HA!
Bom, só pra não ficarem com ciúmes: Rachel - adoro principalmente por ser a Aniston que dá vida a ela. E eu adoro o jeito que essa mulher fala! Pode? Monica - comecei a gostar mesmo depois que começou a pintar algo entre ela e o meu queridinho Bing! Aí me apaixonei de vez por ela e eles viraram o que sempre foram: o casal perfeito (Desde o começo da série, sabe lá Deus porquê, antes de imaginar que os dois ficariam juntos, eu já torcia para que o Chandler gostasse da Monica... vai saber!). Ross e seu sacrificante "Hi" me dão vontade de dar um tapa na cara dele pra ele acordar pra vida e parar de ser tão nerd! Mas o ator é tão foda, que eu logo me rendo e caio na gargalhada só de olhar praquela cara de pastel de vento.
Voltando ao Chandler Bing... sabe, me acho parecida com ele. E isso me dá medo. Ou talvez eu queira ser parecida com ele. E isso me dá mais medo ainda. Às vezes me pego fazendo caras de Chandler, dando pulinhos de Chandler e ironizando feito Chandler. (só que meu pai não é gay!!! hahahaha)
Diferentemente do que eu acho (ou quero achar), as pessoas que me conhecem me acham parecida com a Monica... muitas vêm me falar isso. E eu concordo.
Mas... ah! Poxa vida... prefiro o Chandler!
Antes, eu pensava: "como o Chandler consegue sempre inventar algo tão absurdo ironizando o que tinha acabado de acontecer?". Isso pra mim era um desafio. Achava-o extremamente rápido. (Notem que ele é uma pessoa pra mim. Não um ator que decora um texto, ok?)
Mas eu gosto. Sempre amei ironias. E depois que o Chandler entrou na minha vida, ele só veio a acrescentar. Chegou nem tão de mansinho e me ensinou como usá-las diariamente.
Que post mais besta!
Eu reli e pensei: "vou apagar!". Mas não vou. Não vou porque não conseguirei escrever nada mais brilhante do que isso aí agora e, principalmente, porque daqui a pouco eu vou ter que levantar e eu não fiquei acordada até esse instante pra apagar tudo o que meu cérebro tanto se esforçou para os meus dedos digitarem! (?)
Ai, ai... vou deitar.
E pelo jeito encontrarei Matthew Perry no meu sonho novamente - nós trocaremos algumas piadinhas e riremos a valer da mínima graça que elas terão.
Mas qual o problema? Tenho o Chandler Bing em pessoa no meu sonho e vocês não têm! =P
Could it be more interesting? ;)
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Cada louco com a sua

Todo mundo tem a sua. Mas as minhas...
Ordenar os sabonetes por cores, sendo sempre a próxima cor bem diferente da anterior, para não repeti-las? Eu faço.
Apertar botões de controle remoto? Também. O problema é quando eu não cubro direito a parte da frente e acabo mudando o canal da tv ou até mesmo a configuração. Por isso que a solução é tirar as pilhas. Mas enche o saco, porque toda vez que quero realmente usar o controle, tenho que colocá-las de volta. E é um tira e põe dos infernos!
Bater as unhas na mesa? Normal. Verdade, vamos pra próxima que essa é muito comum.
Pendurar a bolsa cada dia num 'puxador' diferente do meu armário, de uma forma cíclica, para que eles não se repitam. (É muito peso e eles podem ficar cansados! Então tem que dar uma boa trégua até pendurar a bolsa no mesmo puxador novamente.)
O meu porta-sabonete do banheiro pode ser usado dos dois lados. Toda vez que tomo banho, eu troco o lado que ele está pra cada dia o sabonete ficar apoiado em um lado dele.
Anotar os nomes das cores de esmalte que passo, com a respectiva marca, toda vez que acabo de fazer a unha.
Ainda dentro desse assunto, quando o pincel do esmalte encosta pela última vez na última unha, eu olho as horas no meu celular (tem que ser do MEU celular) e conto exatos 31 minutos para poder voltar às minhas atividades. (Futilidade? Não. Mania mesmo. Mania que me atrapalha um bocado quando to atolada de coisas pra fazer. Mas já to pegando a manha e tenho me organizado melhor ultimamente...)
Antes de dormir, eu fecho a porta do meu quarto. Ok. Mas eu tenho medo de ter passado a chave e eu não quero dormir trancada. Então eu abro N vezes a porta pra ter certeza de que a minha mão não está trancando a porta. (Alguém conseguiu entender?!?!?!?)
Se algum psicólogo ou terapeuta ler isso aqui... vai querer me internar!
E gente, eu não tive coragem de contar as piores... Acreditem!
Cada louco com a sua?
Então me deixem com as minhas!
domingo, 19 de outubro de 2008
Vivendo ou deixando a vida passar?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Meus passos pela dança

Nada contra o Ballet Clássico, até mesmo porque ele foi muito mais presente na minha vida do que muita coisa que eu realmente queria, mas tenho que dizer: ele é preso. É leve, delicado. Mas é preso. A música é linda, a música flui. Mas ele é preso.
Todo final de ano, uma apresentação. Eu amava o palco. Mas o clássico... o clássico...
Defensores do clássico: não me critiquem! Tentem me entender. Talvez o vejo tão preso por ter ficado tanto tempo presa a ele.
Jazz. Agora sim! Agora me deixa fluir... agora vem dançar, que o Jazz é simplesmente envolvente, leve, contagiante e perfeito. Ele me leva. Não preciso pensar, não preciso querer... ele quer por mim, ele manda em mim e eu me atiro a ele.
Bom, não preciso falar muito dele. O que sinto já é gigante o suficiente para não caber aqui...
Contemporâneo? É um feitiço que se desenrola no corpo, que desembaraça a alma... que transcende à flor da pele. Também me fez bem. Na verdade, fez mais! A Dança Contemporânea que me ensinou a me desapegar, a deixar meu sentimento comandar... a sentir a magia do ritmo da vida e arriscar, sem ensaio, o passo seguinte.
Samba... Rosas de Ouro me deixou resquícios de um delirante passado na avenida. Me deu a alegria sem tamanho que não se contém nas rápidas e saltitantes trocadas de pernas.
Street e Hip Hop... minhas novas taras. Batidas marcadas. Passos aceleradamente ágeis. Estou cada vez mais envolvida nesse ritmo comercial até o cu... mas eu gosto, eu amo! Fazer o quê?
Fiz aula de Ballet Clássico, de Sapateado, de Jazz, de Dança Comtemporânea (Ah... o Jazz e o Comtemporâneo! Quem dança, por favor: dance esses dois! Mais delicioso impossível!), de Salsa, de Gafieira, de Street, de Hip Hop... Mas...
Mas se as minhas amigas do Liceu Pasteur ousarem passar por aqui e não verem escrito sobre Axé... Ai, ai... estarei morta!
Pois é! Como nem tudo são flores, passei minha adolescência inteira levando músicas de axé para dançar na aula de educação física do colégio. Convencer os professores a me deixar sair do Hand ou do Vôlei pra dançar era uma tarefa um tanto quanto difícil... um esforço que me tomava sempre os primeiros minutos das aulas e isso me emputecia! Afinal, eu podia estar dançando em vez de ficar gralhando e ouvir o gralhar dos professores. Mas no final das contas, eles viam... num tinha jeito... Eles tinham que me deixar dançar!
Sempre amei dançar. Sempre amei criar dança. Quem me conhece sabe muito bem.
Seja na balada, seja aqui no meu quarto (todo dia, aliás), seja de um carro passando na rua, seja de elevador, de shopping, de sala de espera de dentista... eu danço. Na hora. Não hesito em nenhum instante. Aliás, é messe momento, nesse momento em que a música toca, que eu não me toco, que eu não me importo, que há ZERO de vergonha aqui.
E acho que é por isso que gosto tanto, que amo tanto dançar. Porque durante a minha dança é que eu me sinto completamente livre. É quando eu não me importo com absolutamente nada que os outros estão pensando ou deixando de pensar sobre mim. É quando eu sou mais eu e o resto de nada me importa, de nada me incomoda, de nada me preocupa porque eu estou feliz ali, daquele jeito, me curtindo e me sentindo, sentindo a música liberar em mim...
Bom, vamos finalizar isso aqui, né cambada?
E vamos finalizar, então, com a coreografia que é a minha atual paixão (e ta quase toda decorada! Eeeeee!!! Agora falta um parceiro igual a esse - sou boba nem nada, fia! hahaha):
Let's dance!!!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Descanse em paz, minha guerreira!

Vida sofrida, lágrima no coração, força na alma.
Vivia. Sobrevivia. Pelos outros, não por ela.
Neusinha, que cuidou tão bem aqui de casa, que cuidou tão bem aqui da gente. Era mais da família do que qualquer um de nós.
Sábado agora, entro no meu quarto. A Neusinha estava de joelho aspirando o chão.
Não lembro, mas acho que não me despedi dela nesse último dia em que a vi. Saí correndo pro meu compromisso e a deixei pra trás passando roupa.
Agora, vasculhando aqui, não sou capaz de achar uma foto da pessoa que mais fez por nós nesses 23 anos de companheirismo, de doação, de amor.
Nê, onde quer que você esteja, não me deixe.
Permaneça aqui, todos os dias, limpando as minhas coisas e deixando-as bagunçadas depois. "Roubando" os lençóis de casado dos meus pais porque eu gostava de lençóis grandes na minha cama. Não me deixando lavar o cabelo depois que você lavava o banheiro. Vindo até a sala e dizendo, há anos, sempre a mesma frase: "Fê, seu quarto já ta pronto!".
Ainda ouço a sua voz. Ainda ouço a sua tosse.
É, Neusinha... nada eu sei sobre a vida. E me curvo aos seus pés: você é a minha heroína!
O que eu mais desejo nesse mundo é que agora você tenha encontrado a tão merecida paz e tranqüilidade que você tanto buscou, mas nunca teve.
A vida não foi justa contigo. Mas a eternidade será.
Nê, precisei te perder para te dizer: EU TE AMO.
Descanse em paz.
Saudades eternas...
*Neusa Martins Lacerda 10/04/1956 - 29/09/2008*
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Eu finjo ter paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára, não...
A vida não pára
Paciência - Lenine
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Vergonha alheia de mim mesma

Mas têm vezes - muitas, aliás - que eu tenho vontade de ma largar ali e sair correndo de tanta vergonha!
Não, eu não vou contar nenhum caso. Não vou dar esse gostinho pra vocês, não. Mas quem convive comigo há de concordar que é mesmo pra eu ter vergonha alheia de mim mesma.
Ai, Fernanda! Não é "vergonha alheia de mim mesma"! É só "vergolha de mim"!
Não me importa! Eu gosto da palavra "alheia" e ponto. Me deixem! Fora que o "alheia" alivia um pouco a minha barra. Conota que não sou eu que estou fazendo aquela merda toda.
E o "mesma"? Ah... o "mesma" é pra ser redundante mesmo!
A questão é que, ultimamente, toda vez que eu saio, eu espalho bizarrices por aí. E toda vez que eu lembro, eu caio na gargalhada sozinha. Hoje mesmo, eu tava numa fila pra pegar dinheiro no banco e ri muito ao lembrar de uma situação que rolou ontem. Em seguida ao riso, vem a careta... "Putz, por que eu fiz isso???".
Bom, eu to aqui devaneando e já me perdi toda no raciocínio. Se é que tinha algum raciocínio perdido por aqui.
Não sei o porquê desse post... Deixei vocês sem saber de nada... não escrevi nada... Mas me deu vontade de escrever... e resolvi escrever nada mesmo.
Só sei que agora eu vou dançar! Meu quarto vira A balada! É só soltar a música e sentir a atmosfera, o ambiente cheio de gente curtindo o som... Uma realidade toda inventada, porém vivenciada com a mais delirante veracidade.
É fácil ser feliz...
É só deixar-nos ir por onde a nossa vontade mandar e não se importar com o que os outros dizem, com o que der errado... Colocar você em primeiro lugar. Você é a sua prioridade e fará de tudo para se ver sorrindo, para se ver onde quer e vai chegar (mesmo que role uma "vergonha alheia de si mesmo" em seguida... Faz parte!).
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Amores breves de metrô

Porque sempre foi assim.
Claro, não é toda vez. Muito pelo contrário, é raro acontecer. Mas é um raro freqüente, sabe? Um raro que sempre, desde que ando de metrô, acontece.
E é engraçado. "Ele poderia ser o homem da minha vida!" - Aí já começam os surtos, vamos combinar! Mas adoro... é divertido me divertir!
E hoje aconteceu.
Eu estava sentada, o vagão não estava cheio. Abriram as portas: "estação Trianon Masp". Algumas pessoas entraram. Ele entrou. Ele entrou e parou em frente à porta. E ele parou tão lindo em frente à porta!
Aí, meus queridos, já foi amor à primeira vista. E como eu sei que eu nunca mais vou vê-lo, eu escancaro! Olho mesmo, fico olhando, sem desviar o olhar... Afinal, essa tal "força do pensamento" deve servir para alguma coisa!
As portas se abriram e eu saí, deixando-o apaixonado para trás.
Saí contente. Contente porque foi o "nada, não" mais fofo que eu ouvi na vida!
Exageros à parte, é muito bom se apaixonar em segundos, amar em minutos e virar a página no fechar das portas.
Apaixonem-se!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O que faz você feliz?

Sem ordem, sem "isso eu eu gosto mais, isso eu gosto menos", sem prioridades...
* Dançar, em qualquer lugar, inclusive sozinha no quarto
* Estar rodeada de pessoas queridas e alto-astral
* Gargalhar
* Tomar sol
* Argumentar sobre todos os assuntos, até os que eu nunca ouvi falar
* Conversar olhando nos olhos
* Procurar pontas duplas no cabelo
* Gritar quando me der vontade
* Fazer as unhas
* Cheirar folhas de papel
* Passar lápis no olho
* Estourar plástico bolha
* Apertar bochechas
* Experimentar roupas
* Sentir cheirinho de bebê
* Tirar fotos
* Sair em fotos
* Olhar as mãos das pessoas
* Falar em inglês sozinha
* Comprar sapato
* Ouvir meus pais, meus tios e meus avós contando histórias do passado
* Lavar o cabelo
* Me olhar no espelho e apertar as gorduras pra dentro
* Torcer pelo Brasil em todos os esportes
* Inventar coreografias pras músicas
* Olhar o mar
* Sentir a brisa tocar no meu rosto
* Sentar na grama
* Ler livros deitada na rede
* Rir de qualquer besteira
* Abraçar forte
* Fazer cafuné enquanto o outro dorme
* Dirigir
* Assistir aos DVDs de shows do Justin Timberlake (que homem é esse?!?!?)
* Assitir a 'Friends'
* Assitir aos jogos da seleção masculina de vôlei
* Comer chocolate
* Comer pizza
* Comer amendoim japonês
* Acordar no meio da noite e ver que ainda posso dormir um pouquinho mais
Há muito mais coisas que me fazem feliz... Essa é uma pequena parte delas...
Bom friozinho pra vocês!
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Meu ensaio a favor da cegueira

Essa vida é mesmo muito engraçada e tem as suas ironias.
Sinto que to na melhor fase da minha vida. E justo agora? Não podia esperar eu curtir um pouquinho mais essa minha fase "livre, leve e solta", não? Por que justo agora???
Não deve ter um porquê. Mas nesse exato momento, feliz e saltitante, não sei por onde saltitar, não sei por onde ir!
Tenho receio de me arriscar, de procurar, de achar! Não quero achar. Mas preciso. E ta logo ali. Na verdade, ta logo aqui. Aqui dentro. É só eu me deixar descobrir. MEDO.
Nada é tão fácil quanto parece só pelo fato de ser gostoso. Tudo é mais difícil pelo fato de ser intenso.
Essa intensidade me assusta.
Vou continuar cega. Essa é a minha escolha. A pior delas, eu sei. Irei descobrir quando o mundo me mostrar. Não irei atrás. Permanecerei aqui, sonsamente, como se nada estivesse acontecendo.
Preciso de mãos. Suas mãos.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Enjôo de uma 6ª feira à tarde

Entrei no meu quarto. Arranquei a 'confortável' calça jeans. Liguei o ventilador para jogar fora aquela atmosfera grudenta, parada e enclausurada. Deitei. Continuei passando mal.
Fiquei ali deitada, passando mal, olhando pro teto, olhando as hélices vagarosamente irem diminuindo a sua velocidade. E permaneci ali, olhando aquele movimento circular e massante. Olhar aquilo era um porre! Mas eu não conseguia parar de olhar. Eu precisava assistir ao momento exato que o ventilador iria parar. Tava demorando... demorando muito! E quanto mais lento ficava, mais olhar praquilo me enjoava, ainda mais, cada vez mais. Mas eu continuava olhando, olhando, olhando, olhando... e não parava. Caralho! Pára logo se não eu vou vomitar! Pára! Pára! PÁRAAAAAAAA!!!!!
Não parou. E eu vomitei.
Em seguida, o alívio.
Olhei pra cima e as malditas espátulas ainda esboçavam um mínimo movimento.
Agradeci. Eu nunca tive coragem de colocar o dedo ou seja lá o que for na garganta pra vomitar. Sempre tive aflição.
Mas, a partir de agora, quando eu estiver enjoada, eu ligarei o ventilador.
Cá com os meus botões, só tenho coragem de escrever algo tão bonito assim porque sei que ninguém nem sabe que esse blog existe.
Ei, você! Sim, você! Desconhecido que passou por aqui sem querer... Obrigada! E, mesmo depois desse post, volte sempre!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Que nome de blog é esse?
Tava eu aqui olhando pra esse domínio que coloquei no blog... Por quê? Por quê? Soa muita falsidade? Parece que vou escrever muitas mentiras? Uma boa geminiana, teoricamente, adoraria fazer isso. Mas não. Não é isso. Por quê?
Pensei, pensei, pensei e descobri.

Há uns meses, li o livro "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord. E só agora venho perceber o tamanho da influência que as palavras de Debord trouxeram para o meu subconsciente.
Estamos acostumados a ouvir que na nossa sociedade o que importa é TER e não SER.
Discordo.
De acordo com Debord, o qual concordo, o que realmente importa não é nem SER e nem TER, é PARECER.
Você acha que o que o indivíduo escreve em orkuts, flogs, blogs e afins é o que ele realmente é ou tem?
Claro que não.
É o que ele quer que os outros achem dele, é como ele quer ser visto pelos outros.
Nada além disso. Ou melhor, muito além disso.
Nessa rotina caótica e equivocada, não existe uma verdade absoluta. Você pode ser quem você quiser, é só fazer com que os outros acreditem nessa exposição da sua 'verdade'.
Você não expõe o que você é nem o que você tem. Você expõe apenas o que quer que os outros vejam sobre você... o seu "belo eu". Como sou lindo, perfeito e foda! E todo resto que se foda!
"Eu sou mais eu" e todas as outras frases de comunidades de sites de relacionamentos... Tudo feito para APARENTAR.
Isso é futil. Isso é medíocre. Isso é uma falsa verdade.
Todos têm. Eu também tenho.
E esse blog é uma parte da minha.
Respondida a minha dúvida?
O começo da loucura...

Talvez eu apareça aqui amanhã. Talvez não apareça nunca mais.
Eu quero ser lida, relida, devorada, amassada.
Até as vistas cansarem, embassarem e fecharem.
Meu beija-flor, que ia voar pra longe, resolveu voar ao meu redor.
Não tente achar nexo. Eu não achei.
Só sentindo faz sentido.